![]() |
| Linha do horizonte inferior |
![]() |
| Linha do horizonte centralizado |
![]() |
Linha do horizonte superior |
![]() |
| Linha do horizonte inferior |
![]() |
| Linha do horizonte centralizado |
![]() |
Linha do horizonte superior |

![]() |
| Estudante de Publicidade e Propaganda reúne criatividade e estilo |
Em entrevista, Romulo Soares conta como tudo começou, o mercado de trabalho, os equipamentos e o fundamental: a Fotografia.
Elaine Neves: Em que momento e por que você decidiu fazer da fotografia a sua profissão? Quais os motivos que levarão a escolher a editoria de moda?
Eu sempre fui curioso com a câmera fotográfica. Lembro-me como se fosse hoje, o dia em que achei uma câmera antiga na garagem de casa. Fiquei muito interessado para saber se ela ainda funcionava. Quando comecei a ter acesso à internet, pesquisei sobre o assunto, mas de início era só por curiosidade. Logo, ganhei uma câmera e comecei a clicar tudo que via pela frente e assim, fui me interessando pelo lado profissional. Com o tempo, amigos foram descobrindo e começaram a elogiar. Eu participei de um Fórum na internet em que fotógrafos amadores e profissionais postavam suas criações, foi a partir disso que eu comecei a analisar melhor as fotos de moda. Sempre achei incrível a forma em que os fotógrafos utilizavam a luz artificial, a direção dos modelos e o tratamento das imagens. Logo depois, junto com 2 amigas do colégio, comecei a fazer uns cliques com a câmera de uma delas e com algumas sucatas que me ajudavam na iluminação, tudo ainda muito amador. Procurei logo um curso básico de fotografia para começar a entender a técnica.
E.N: Como surgiu a idéia de ser assistente de fotógrafo?
Nesse curso de fotografia que fiz, o professor disse que para ser um bom fotógrafo, precisamos começar aprendendo com alguém que já tem um pouco de experiência. Diante disso, me veio a idéia de começar a procurar algum fotógrafo para fazer assistência. Por incrível que pareça, não precisei procurar muito e logo encontrei no Orkut, um Fotógrafo chamado Lúcio Luna, que de primeira me chamou para fazer assistência pra ele. Ele me ensinou boa parte de tudo, ainda falta muita coisa para aprender. Depois dele, trabalhei com mais alguns fotógrafos. Um dos últimos que conheci, é um dos mais conhecidos no Brasil, na Fotografia de moda e se chama Eduardo Rezende. Como o ritmo de trabalho é muito maior, ele não parava para explicar o que estava fazendo, mas a cada dia de trabalho, era um aprendizado que eu não aprenderia em curso nenhum.
E.N: Hoje todo mundo tem um equipamento compacto e faz deles fotos de aniversários, casamentos e até fotos de produtos de empresas. Com o uso dessas câmeras, o mercado ficou "pirata". Pra você, como é a concorrência da foto profissional com a foto amador?
Infelizmente temos pessoas que pensam que assim chegaram em algum lugar, e também temos as pessoas que acreditam nesse tipo de "fotógrafos" e acabam se prejudicando por falta de conhecimento. A parte boa disso é: Quem é bom, ficará no mercado. Não me preocupo com esse tipo de concorrência (se é que podemos chamar isso de concorrência).
E.N: Ser um fotografo da era digital, não parece ser nada fácil. Pode-se considerar que você já começou acompanhado o mercado tecnológico com as câmeras digitais. Quais as suas maiores dificuldades e os seus maiores desafios?
Com a evolução do mercado tecnológico, a cobrança por novos equipamentos é muito maior, e com isso gerando gastos frequentemente. Mas esses gastos são necessários para se obter um trabalho de boa qualidade. Uma das maiores dificuldades são os preços. Mas se eu quero viver disso, preciso batalhar até alcançar uma estabilidade e com equipamentos que vão me gerar trabalhos de qualidade.
E.N: Que característica deve ter um bom fotógrafo?
Em primeiro lugar, deve ter profissionalismo e ética, e logo depois deve ter garra, força de vontade, pois não é nada fácil conseguir um lugar no mercado.
Portifólio Virtual :